segunda-feira

A LUTA DO CRENTE CONTRA A TENTAÇÃO


Com o pecado não se flerta! Devemos sempre lembrar dessa verdade e ter uma postura radical com o pecado, cortá-lo na raiz. A raiz do pecado é a tentação e a raiz da tentação são os nossos maus desejos. Precisamos deixar que o Espírito Santo converta os nossos desejos aos desejos de Cristo, para que assim, a gente só deseje aquilo que Jesus Cristo desejaria.
A nossa cobiça nos coloca em situação de tentação e contra a tentação devemos lutar com todas as forças, se preciso for, até o ponto de "dar o próprio sangue" (Hb. 12.4).
Não se flerta com o pecado!
Aprendemos isso com Caim, pois Deus havia lhe dito que o pecado estava a porta e "ele deveria dominá-lo", ou seja, o desejo de Caim estava tão latente que abriu em si espaço para o mal se apoiar.
José, o príncipe do Egito, nos ensina a fugir da tentação, antes que se caia em pecado. Diante da mulher de Potifar, ele não pensou duas vezes no que fazer, apenas orou e correu. Ele disse: "Como posso pecar contra o meu Deus", essa foi a sua oração e depois disso ele tratou de se mandar. Não quis saber se o desejo da mulher se acalmou diante de sua fé. Ele orou e correu.
Jesus, no deserto diante da tentação do diabo, repreendeu o inimigo dizendo: "Retira-te Satanás" (Mt. 4.10). Quando foi estimulado a desistir da cruz, também repreendeu a tentação do maligno veementemente: "Afasta-te de mim, Satanás" (Mt. 16.23).
Os apóstolos também lutavam firmemente contra as tentações. Submetiam a sua natureza carnal a constantes jejuns, "esmurrando o próprio corpo" para que a força de seus passos não fossem direcionados pela voracidade carnal de seus corpos.
NÃO SE FLERTA COM A TENTAÇÃO! NÃO SE DOMESTICA O PECADO!
A cobiça nos coloca em condição de tentação. A tentação dá espaço para o pecado e o pecado produz morte [PONTO]! Por isso, aquele que nasceu denovo, aquele que crucificou o velho homem na cruz, luta com todas as forças contra a tentação, sabendo que: "Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, Ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar." (1Cor10:13).
Deus já nos providenciou o cordeiro e também nos providencia o escape. Mas qual éo escape?
O escape que Deus nos concede é a comunidade, são os nossos irmãos. Repare bem no texto que diz: "... Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar..." O texto é comunitário, assim como todo o movimento da Fé Cristã. A tentação é de todo mundo, por isso, minha luta é a também a luta do meu irmão, pois como o próprio apóstolo vai afirmar alguns versos depois: "Por haver um único pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão" 1 Coríntios 10:17.
É a mesma lógica da oração do Pai Nosso. Quando os discípulos pedem pra Jesus a ensiná-los a orar, Jesus ensina os seus discípulos a interceder, pois: O Pai é nosso, o Pão é nosso, o Perdão é nosso, os Devedores são nossos e as Tentações também são nossas. Quem ora no plural, ora pela comunidade e quem ora pela comunidade é um intercessor.
O escape contra as tentações não é a força do nosso braço, mas sim a oração dos nossos irmãos. Traga para a luz a sua tentação, compartilhe com os "amigos mais chegados que irmãos". Deixem que eles orem por você naquelas situações em que nem você consegue mais orar. Permita que a cura e a libertação de Deus venham por intermédio da comunidade.
O pecado é como uma onça. Quando olhamos de longe parece um gatinho, mas quando nos aproximamos percebemos que é um felino feroz e altamente faminto, aí já é tarde, estamos pertos demais.
Fuja das tentações. Coloque os seus desejos diante dos irmãos da comunidade, para que a sua fraqueza seja combustível da oração dos santos, “pois muito pode a oração de um justo em sua eficácia" (Tg. 5.16).

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