João Batista desenvolve um ótimo ministério perante as multidões, estas, estão tão sedentas por algo que lhe tragam esperança que em seus corações imaginam JB como o próprio Cristo. Ora, não era pra menos, pois a João foi dado o poder de curar, batizar e profetizar. Ele não temia a ninguém, muito pelo contrário carregava dentro de si um revolucionário em grande potencial, ele era altamente subversivo e em seus discursos não poupava nem a maior autoridade jurídica de sua província.
João tinha todas as prerrogativas para tomar pra si o título de Cristo, primeiramente por que ele era homem e carregava dentro de si a corrupção e o orgulho humano. Em segundo lugar a multidão estava prestes a aclamá-lo como Cristo, todavia assim como Lucas mostra no começo do livro, João prefere o anonimato do deserto do que a falsa popularidade e imagem de Cristo, ele sabia que não era digno, ele sabia que Jesus era o verdadeiro cordeiro e a Ele e somente a Ele deveria se dar toda a adoração. O começo do ministério de João, um dos maiores profetas do Novo Testamento, é no deserto e termina na prisão, ele é um homem de grande talento e cheio do espírito que prefere o anonimato do que a falsa glória.
Cristo trará um novo batismo, um batismo com o Espírito Santo e com fogo. O Espírito foi dado a igreja na sua ascensão e durante o seu ministério ele trouxe a justiça que será consumada no final de sua obra. Todavia ele separa aqueles que são seus e aqueles que escolheram uma vida de rebeldia contra Deus. João anunciava essas verdades ao povo, ele entusiasmava as multidões com uma mensagem de esperança e de libertação, que era acompanhada por uma forte mensagem de juízo.
Eis o modelo de ministério que se assemelha ao do nosso mestre: João Batista, aquele que prefere o deserto que as multidões, aquele que prefere o anonimato da prisão do que a falsa fama entre o povo. Queira Deus que nossos ministérios comecem no deserto e termine na prisão e que em toda a nossa vida Ele, somente Ele seja glorificado pelos séculos do séculos. Amém!
[este texto faz parte da série de estudos ao livro de Lucas. Boa leitura]
Realmente JB era o cara! E que primo Jesus teve né? Admiro muito essa figura do novo testamento pois é um grande exemplo para nós nos dias em que infelizmente, o poder é cobiçado por "todos"...
ResponderExcluirAbraços amigo!