Ele caminha na direção do deserto, a cada passo se afasta do arraial, se afasta do tabernáculo.
Ele vai, mas não só, com ele caminha o bode, ele é expiatório.
Expiatório é quem leva a culpa pelo outro.
Eram dois bodes, um foi sacrificado o outro mandado ao deserto.
O que morreu é aceito por Deus, o que partiu é feito maldição.
O que é morto purifica o povo, o que vai embora leva o pecado pra longe.
Ele vai, mas não só, com ele caminha um homem, ele é expiatório.
Expiatório é quem torna-se o opróbrio pelo alheio.
Ambos caminham juntos, ambos se afastam da tenda.
Árduo é o trabalho de carregar em suas costas as iniqüidades de um povo decadente. O bode caminha pesado.
Difícil é levar a maldição para longe do povo. O homem prossegue solitário.
O impuro, impurifica o puro. Aquele que está impuro não pode entrar no arraial sem purificação.
Então quem é o amaldiçoado? Quem é a expiação? O bode ou o homem?
O bode fica no deserto, o homem volta para a tenda, ele aguarda a purificação de Arão.
O sacerdote, o homem e o bode, tripé cerimonial.
O Pai, O Filho e O Espírito, tripé sacrificial.
Interessante as reflexões ora expostas, muito legal mesmo.
ResponderExcluirTodo o blog esta legal, parabéns, voltarei para ler mais, abraço.
Muito bom, comecei ler seu blog agora estarei acompanhando.
ResponderExcluirQue Deus Abençoe!
Brother, muito bacana o texto.
ResponderExcluirParabéns pela forma da exposição. SHOW!
ABÇ