Dos grandes gladiadores aos ídolos do UFC (Ultimate Fighting Championship), do imponente coliseu aos octógonos caríssimos do primeiro mundo. Não importa a época ou a região, uma coisa é certa e perpassa os séculos e limites geográficos: O povo gosta de sangue!
Agora em tv aberta. Que maravilha!
Todos poderão ter acesso ao grande fenômeno mundial (pelo menos no ocidente), onde dois homens sobem ao palco e quem permanecer em pé até o final sai como o grande vencedor. Mas não baixe a guarda, pois como dizem por aí: "ao que está em pé cuidado para que não caía".
A multidão vai a loucura ao ver socos, sangue, chutes, cortes e mais sangue. Lutas rápidas e limpas não tem graça, querem socos e pontapés, marcas e quedas de homens quase que inconscientes. Quanto mais perto da morte melhor, só não pode morrer. É controverso, mas chega a ser engraçado, lutas entre animais da cadeia, lutas entre homens que quase se matam dá dinheiro. Quem ta valendo mais nessa contagem?
Como sempre a questão não é se é certo ou errado, seriamos muito superficiais se fossemos apenas para esse lado. Mas a pergunta é o que isso promove?
As lutas entre gladiadores sempre existiram em diversas culturas, mas tornou-se ícone graças ao império romano. Nossos irmãos americanos fizeram do MMA (artes marciais mistas) uma fábrica de ganhar dinheiro, popularizou a violência nos octógonos. O que Roma e Estados Unidos tem em comum?
Destaque na história da humanidade duas grandes potências bélicas, que viviam sempre atrás de uma desculpa para desovar toda sua violência...
Uma cultura de violência gera uma sociedade agressiva. Um simples exercício: cite cinco grandes lutadores de UFC americanos e cinco grandes lutadores brasileiros. Na sua cabeça sem dificuldade deve ter vindo um monte. Agora com a mesma velocidade cite cinco grandes lutadores de UFC da Suíça e da Noruega............
Tá bom, pode dar uma pesquisada no Google...
Mais uma vez, uma cultura de violência gera uma atitude de violência. Suíça e Noruega países com baixo índice de violência, pelo menos comparado ao Brasil e ao EUA.
Estou na expectativa de criarem uma delegação evangélica para esse torneio, poderia até chamar de: "Pisando na cabeça do inimigo". Temos que aproveitar a maré de sorte, pois antes os cristãos entravam na arena para serem torturados e morrer, hoje entramos para bater (mesmo que fiquemos só na torcida). Vamos pra cima deles, soco na cara até sangrar, chutes até que apareçam os vergões vermelhos, provocações e menosprezo aos nossos inimigos, que a luta demore, que voe sangue na platéia, que o inimigo fique irreconhecível, pois como foi dito: "ficaram todos atônitos, pois seu rosto estava desfigurado, mais do que de qualquer outro homem"
Perfeito Calebe, o Gladiador do 3o Milênio!!!
ResponderExcluirmuito bom,só um detalhe mma- artes marciais mistas
ResponderExcluirpra voce criticar sobre isso vc deveria ter pesquisado sobre o assunto pois o (Ufc) voi inventado por um brasileiro, e voce so esta se baseando no que ouve e ve, tirando proveito que o assunto esta la em cima pra falar sem conhecer.
ResponderExcluirCaro senhor Anônimo,
ResponderExcluir1- a proposta do texto não é discutir se é certo ou errado, quero descobrir o que isso gera em quem vê
2- não preciso pesquisar o assunto a fundo, pois não estou interessado em que criou, quando criou e como criou mas sim no que é propagado e visto, o objetivo aqui não é escrever uma tese sobre UFC, mas sim um PEQUENO artigo, ressalto um pequeno artigo.
Abraços
Achei interessante seu pensamento, não tinha pensado por esse lado. Mas ainda assim não vejo o MMA como essa coisa violenta e sanguinária.
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