É de outro, então não é
meu
Que direito tenho eu
sobre ti?
Talvez nenhum. Talvez
algum
O direito às vezes é
errado e o errado pode vir a ser direito
Mas que direito tem de
ser errado?
Se não é meu não posso
cobiçar
Se fosse meu, não daria
valor
E qual o valor da cobiça?
Vai-te em paz,
Não tenho direito sobre
ti,
Nem de cobiçar, pois
tornar-me-ei errado por direito
O direito da paz é a paz
por direito
E o valor da paz é se
contentar com o que é seu
O que é seu é seu por
direito
Que paz teria se vivesse querendo
o que é seu?
Seria eu querendo ser
você
Então o que seria eu?
Você ou Eu?
O valor do eu esta na paz
de viver direito em mim
A cobiça me faz ser quem
não posso ser
E querer ter o que não é
meu
O contentamento me deixa
ser quem sou e me apaziguar com o que tenho
Se é de outro, então é
outro e não sou eu
Se é meu é meu e aí me
encontro
O que preciso?
É ser um pouco mais de
mim
Para que assim eu veja o
outro direito
Sem cobiçá-lo,
Mas apenas vê-lo em paz
Paz por direito, no
direito da paz
Eu em mim, tu em ti e Ele
em nós.
Tenho a sensação que tu escreve tuas poesias numa lapada só, não é??
ResponderExcluirBelo texto!
ResponderExcluirExcelente texto!
ResponderExcluir