Apresento a nova ordem
E que ordem será essa?
Logo cedo se impôs
Se portou com muita pressa
Acabou com a humanidade
Transformando-a em peça
Tem-se hoje ordem nova
Homens valem como bois
Promoções das mais
baratas
Compra um e leva dois
Não confundam-os com
maquinas
“Na verdade homens sois”
Tudo é repaginado
Pelo grande capital
Não se sabe nade dele
Só que é “cabra muito mal”
E não vale cara feia
Nem botá ele no pau
Cara feia é o que mais
tem
Basta olhar para as
crianças
Sem escola, sem acesso
Não se tem nem
esperança
Mas a nova ordem diz
Que são tempos de
bonança
E debaixo desse sol
Não existe nada novo
A história do planeta
É história de um povo
Que sofre dia após dia
Sem ter tempo pro renovo
Se gasta milhões em
prédios
E nada com educação
Bilhões em tecnologia
Nada em alimentação
E o pobre perdido segue
Sempre na alienação
Ansioso eu espero
Por aquilo que virá
Isso sim é nova ordem
Ninguém mais ordenará
Todos juntos viram UM
Tudo novo se fará
Talvez seja utopia
Mas não se faz mal
sonhar
Essa ordem aqui vigente
Só me leva a chorar
Pois me trata como
cifra
E não me incentiva a
amar
Mercado, indústria, empresa
Capital, Capitalismo
Justiça, governo, estado
Caíram no liberalismo
O feudo ficou pra trás
Viva o imperialismo!
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