Nesse texto, Jesus discorre sobre a felicidade dos seus. Lucas enfoca em seus textos aspectos bastante sociais, talvez, por ser médico, presenciasse de perto a realidade de pobreza do povo. No texto, Jesus fala da condição social e espiritual dos seus seguidores, traçando um paralelo entre o ministério, a vocação e a busca pela felicidade.
Era como se Jesus dissesse: Os meus discípulos são felizes porque são pobres. Podemos observar os valores que estavam sendo expressos ali. É feliz aquele que é sensível, é feliz aquele que é odiado, insultado. Se isso acontece, o discípulo tem grande chance de estar no caminho certo, grandes chances de seguir o exemplo de Cristo.
Ao mesmo tempo que aponta o caminho para uma vida feliz, o texto é um chamado a não se moldar, não se conformar, não se assentar na roda dos escarnecedores, nem aceitar o conselho dos ímpios. Assim como podemos ver no exemplo de Habacuque o qual dizia que poderia acontecer o que fosse que ele se alegraria no Senhor. Jesus nos chama a uma vida de confronto e reflexão àquilo que nos é oferecido e uma vida de contentamento e esperança.
O profeta de hoje é bem aventurado se: vai contra luxuria porque a sociedade vende luxo; é manso, abrindo mão do seu direito, sendo sempre comunitário, pois a sociedade é egoísta e individualista; foge de holofotes, busca o anonimato; traz a verdade absoluta e não relativiza; não busca o próprio prazer.
Será que sou um profeta, um discípulo, ou sou uma pessoa que cada vez mais toma a forma do mundo?
Esse deve ser um exercício de renovação e não uma prática condenatória. É um exercício que vai contra a natureza, uma reavaliação para continuarmos sendo pobres de espírito e dependentes de Deus, tendo apenas o necessário sem acúmulo de riquezas e um coração compadecido que busca a paz e a justiça.
Lindo de Mais! Bom saber que tem mais pessoas que não acham que as coisas BIBLICAS são relativas, a Biblia é verdade absoluta, se começamos a relativizar tudo gera desculpra pro erro! parabens amei o texto.
ResponderExcluirBeijo
Parabéns pela reflexão!
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