segunda-feira

A VELHA IMPERTINENTE


Vivia numa cidade
Uma velha impertinente
Osso duro de roer
De tanto que’ra insistente
Brigava pelos direitos
Que é comum a toda gente

Na cidade também tinha
Um juiz muito folgado
Ignorava a dor do homem
E o sofrimento do coitado
Quem se enfrentava com ele
Saía sempre lascado
Não havia homem no mundo
Que agradasse esse juiz
Não fazia seu trabalho
O seu próprio nome diz
Zé Preguiça Não me amole
Tava lá escrito a giz
Mas tem gente nessa vida
Que num cansa de tentá
É o caso da velinha
Eu vou logo é contá
Grande foi o importuno
té o juiz lhe notá
Depois de tanta insistência
Teve seu pedido aceito
Mesmo com grande barreira
Insistiu e deu seu jeito
Teve sempre boa fé
E assim seguiu direito

Nas parábolas do mestre
Há grandes verdades ditas
O próprio juiz sem fé
Traz lições a serem lidas
Mas não basta só saber
Necessária é serem cridas
Neste causo aprendemos
Do poder da oração
O combustível é a Fé
Ela move coração
Mas nos dias do juízo
Será algo em extinção




Os discípulos de Cristo
Devem sempre insistir
Pois com Fé o Pai os ouve
Do céu põem a se assistir
Ao discípulo que insiste
Não demora a acudir
Quem tem Fé que não vacile
Quem não tem que vá buscar
Pois sem fé nada se vale
A Deus não se pode agradar
Cristo volta sem demora
E sua Fé como estará?

5 comentários:

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  2. Hahahaha!! Tentei ajudá e consegui!! Pena q n conseguí ser tão anônimo assim! Haha!!

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  3. estranho né... foi uma forte intuição... acho que acertei...como explicar isso? ..) mais uma vez obrigado caro senhor Anônimo(a).

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